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  • fernandorusso9

Telemedicina: o futuro que virou presente



Assim como outras novidades que vieram para ficar, como o Home Office, por exemplo, a Telemedicina também tem se consolidado e parece que não vai embora tão cedo. Não é mais futuro, é um presente muito realista na nova sociedade pós-coronavírus.


A Telemedicina chegou como forma emergencial de atendimento por causa das medidas de isolamento social que a pandemia instaurou no Brasil. O Ministério da Saúde anunciou a Portaria n. 467/2020, que dispõe sobre as ações de telemedicina.


Entre as principais regulamentações, podemos citar que:


  • O médico deverá informar ao paciente todas as limitações inerentes ao uso da Telemedicina;

  • A prestação de serviço de Telemedicina seguirá os padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial.


É importante lembrar que a telemedicina não é uma nova medicina, mas sim um novo formato de atendimento.


Apesar de ser adotada no Brasil somente como medida extraordinária, outros países já oferecem esse modelo há anos.


No Japão, por exemplo, essa medida é comum, principalmente por causa das ilhas que fazem parte do país, evitando que a população precise fazer grandes deslocamentos. No Reino Unido, a ferramenta já é regulamentada desde 1998, enquanto nos Estados Unidos, desde 1996.


No Brasil, a prática tem tido uma avaliação bem positiva: os pacientes voltam a utilizá-la em mais de 65% das vezes num período de 45 dias após a primeira experiência, de acordo com o IHI (Institute for Health Improvement).


É fato que ainda existe polêmica em relação ao atendimento à distância, e esse assunto deve ser discutido profundamente entre os Conselhos e profissionais de saúde. Até porque as regulamentações brasileiras existentes até o momento estão dentro dos acordos feitos para atender a demanda durante a pandemia.


Logo, para que a telemedicina se consolide no Brasil, é necessário que o Conselho de Medicina junto ao Ministério da Saúde disponham de critérios e protocolos que garantam a qualidade, confidencialidade e, claro, segurança para o paciente.


Qual é a sua opinião sobre a Telemedicina após a pandemia?


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