A medicina ocupacional, também conhecida como medicina do trabalho, tem como foco a qualidade de vida e segurança do trabalhador. Ela é fundamental para garantir que a atividade exercida pelo colaborador não cause danos físicos, emocionais ou mentais como dores nas costas, ansiedade ou depressão.
A Revolução Industrial, que começou na Inglaterra no século XVIII, desencadeou transformações radicais no trabalho e consequentemente deram um impulso na medicina do trabalho. Entenda!
A origem da Medicina do Trabalho
Durante a Revolução Industrial, baseado nos interesses da burguesia, os operários estiveram expostos a muitos riscos de vida. Para acompanhar a velocidade do mercado, muitos homens, mulheres e até crianças precisavam produzir muito para lucrar mais.
Muitos chegavam a trabalhar mais de dez horas diárias sob péssimas condições e ainda recebiam um valor desproporcional e insuficiente para uma vida digna. Lembra do filme “Tempos Modernos” de Charles Chaplin (1936)? Ele representa muito bem esse período.
Diante disso, muitos acidentes de trabalho e mortes aconteciam frequentemente nesses locais, ocasionando posteriormente em manifestações e greves entre os trabalhadores. Depois de muita luta, as empresas começaram a ouvir as necessidades dos funcionários e criar ações para prevenção de doenças e acidentes no local de trabalho.
A Medicina Ocupacional no Brasil
No Brasil, a saúde ocupacional levou mais tempo para ganhar sua devida importância. Em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas, foi criado o Departamento Nacional do Trabalho, com a função de fiscalizar o cumprimento de leis sobre acidentes laborais, jornada, férias, organização sindical e trabalho de mulheres e menores.
Um ano depois, foram criadas as inspetorias regionais nos estados da federação, posteriormente transformadas em Delegacias Regionais do Trabalho.
O crescimento das indústrias resultou no aumento do número de trabalhadores urbanos,
o que, consequentemente, trouxe novas preocupações para o governo brasileiro. É nesse cenário que surge no país, em 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, com ela, as primeiras referências à higiene e segurança no trabalho.
A Medicina Ocupacional nos dias de hoje
Em 1995, o conceito de “Saúde Ocupacional” foi revisto e ampliado pelo Comitê Misto OIT (Organização Internacional do Trabalho) e OMS (Organização Mundial da Saúde). Eles definiram que o principal foco da Saúde no Trabalho deveria ser direcionado a três objetivos:
A manutenção e promoção da saúde dos trabalhadores e de sua capacidade de trabalho;
O melhoramento das condições de trabalho, para que elas sejam compatíveis com a saúde e a segurança;
O desenvolvimento de culturas empresariais e de organizações de trabalho que contribuam com a saúde e segurança e promovam um clima social positivo, favorecendo a melhoria da produtividade das empresas. O conceito de cultura empresarial, neste contexto, refere-se a sistemas de valores adotados por uma empresa específica. Na prática, ele se reflete pelos sistemas e métodos de gestão, nas políticas de pessoal, nas políticas de participação, nas políticas de capacitação e treinamento e na gestão da qualidade.
Hoje, no entanto, quando se trata de saúde ocupacional e segurança no trabalho, a maioria das empresas cumprem esses serviços como apenas um cumprimento das normas regulamentadoras.
Mais do que uma tarefa burocrática, é preciso enxergar no quanto a medicina ocupacional pode colaborar na produtividade do colaborador e até na economia de gastos da empresa.
A empresa pode usá-la a seu favor, de forma inteligente. Ao analisar e coletar informações dos colaboradores, é possível gerenciar uma planilha de dados que apontem maneiras de evitar faltas por atestado médico, afastamentos e aumento no valor dos planos de saúde.
Além de oferecer benefícios à empresa nesse quesito, ainda precisamos considerar o principal: melhora da qualidade de vida do colaborador.
Um colaborador satisfeito com a empresa em que trabalha é um profissional muito mais motivado e produtivo. Promover a prevenção na sua empresa evita estresse, dores nas costas, tendinite e até doenças mentais como ansiedade e síndrome do pânico.
A GRS+Núcleo torna possível a prevenção de deteriorações comportamentais que podem prejudicar a empresas. Prestamos diversos serviços nesse segmento para ajudar as empresas a realmente usarem a saúde ocupacional de forma benéfica a ambos os lados. Conheça alguns destes segmentos:
PCMSO (elaboração do programa e atendimentos médicos ocupacionais, tais como: admissionais, demissionais, periódicos, mudança de função, retorno ao trabalho, perícia trabalhista e cível, gestão de afastados e atestados SIPAT / NTEP e FAP);
Audiometria Ocupacional e Clínica;
Implantação e gestão de ambulatório nas empresas (ocupacional e assistencial);
E muito mais!
Venha conversar sobre o que a sua empresa precisa, entre em contato conosco.
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