Os termos “saúde ocupacional” e “medicina do trabalho” são amplamente utilizados, mas há muitas dúvidas sobre as semelhanças e diferenças entre os conceitos envolvidos. Por mais de um século, esses conceitos protegem os trabalhadores de doenças antigas, como, por exemplo, envenenamento por chumbo e amianto, e de problemas modernos, como distrofia muscular relacionada ao trabalho, como a LER (lesão por esforço repetitivo).
Tanto a saúde ocupacional quanto a medicina do trabalho estão relacionadas à proteção da saúde do trabalhador em seu local de trabalho, mas de forma diferente de suas origens históricas.
A seguir, mais sobre a relação entre esses dois conceitos e a importância na manutenção de um ambiente de trabalho seguro.
Os conceitos de medicina do trabalho e saúde ocupacional
A medicina do trabalho visa garantir a integridade do colaborador, seja ela física, mental ou afetiva. O médico do trabalho atua para protegê-lo de todos os riscos químicos, físicos, biológicos e ergonômicos a que possa estar exposto no local de trabalho ou a que esteja sujeito às suas atribuições.
Esta também garante que suas habilidades correspondam às suas funções, além de contribuir para seu alto bem-estar físico e mental. Desta forma, o médico do trabalho deve avaliar os efeitos que a atividade exerce sobre o trabalhador, tratando as condições existentes, a fim de prevenir a evolução e o surgimento de novas doenças.
Já o conceito de saúde ocupacional surgiu no período pós-guerra com a alta produção industrial e o surgimento de novos processos produtivos, equipamentos e produtos químicos. Houve um aumento significativo no número de acidentes e doenças do trabalho, resultando em altos custos e indenizações e a intervenção médica não era mais suficiente para garantir a saúde do trabalhador.
Daí, surgiu o conceito de saúde no trabalho ou de higiene industrial, ampliando o protagonismo dos profissionais dessa área, com diversas técnicas e apoio de outras áreas, como engenharia e ciências sociais.
Portanto, o objetivo principal é intervir no meio ambiente, para diminuir os riscos que ali existem, e não apenas evitar que prejudiquem o trabalhador, a exemplo da terapia ocupacional.
Quais as principais diferenças?
Em suma, o médico do trabalho é responsável por avaliar a aptidão e capacidade do colaborador, bem como realizar testes de admissão, demissão, eventual, mudança de emprego ou retorno às atividades.
Por outro lado, o médico ocupacional se concentra em manter a saúde e a higiene no trabalho, além, é claro, de monitorar e avaliar as condições a que o trabalhador está exposto, a fim de desenvolver um ambiente de trabalho adequado, seguro e saudável para sua integridade física e mental.
Conforme observado ao longo deste artigo, a medicina do trabalho ou medicina ocupacional é essencial para manter a saúde e a integridade dos funcionários de sua empresa. Além disso, ambas as vertentes fazem parte das leis e obrigações trabalhistas.
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