As mudanças ocasionadas por conta da pandemia contribuíram para o desencadeamento do aumento de casos de Síndrome de Burnout. A alteração na rotina pessoal e profissional da população foi um fator, que de forma súbita, gerou um aumento expressivo do número de pessoas diagnosticadas com doenças relacionadas à saúde mental.
Desde o início da pandemia no Brasil, as preocupações com o desemprego, redução da renda, distanciamento social, os riscos da doença, entre outras questões afloraram a insegurança em muitas situações, criando gatilhos mentais que evoluíram para casos de ansiedade, estresse, depressão, Síndrome de Burnout, entre outras doenças.
A Agência Brasil compartilhou uma pesquisa realizada pela (Fiocruz) Fundação Oswaldo Cruz, que analisou o impacto da pandemia na saúde mental de trabalhadores. O aumento dos sintomas de doenças associadas à saúde mental chega a afetar 47,3% dos brasileiros.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), no Brasil, 11,5 milhões de pessoas sofrem com depressão e até 2030 essa será a doença mais comum no país. Em 2019, cerca de 20 mil brasileiros solicitaram afastamento médico por doenças mentais relacionadas à jornada de trabalho.
A síndrome
Conhecida também como indicadores do esgotamento profissional, a Síndrome de Burnout apresentou aumento expressivo no número de pessoas diagnosticadas com a doença. O cenário caótico foi fator predominante e que contribuiu muito para o desenvolvimento do adoecimento relacionado ao trabalho.
A síndrome é considerada um fenômeno do trabalho, de caráter mais psicossomático, ou seja, tem relação com o estresse e exaustão emocional. Para piorar esse cenário, o mal de Burnout gera uma série de questões que tornam o indivíduo incompatível com o trabalho.
Independentemente do fator desencadeante, é importante estar atento aos sinais para um diagnóstico rápido. É comum que esse processo de esgotamento seja gradual, por isso a recomendação para evitar a evolução da Síndrome de Burnout é ficar atento aos sintomas como:
- Insônia;
- Dificuldades de concentração;
- Irritabilidade;
- Insegurança;
- Falta de interesse;
- Baixa autoestima.
Um diagnóstico logo no início, auxiliado por acompanhamento profissional é fundamental para desacelerar o avanço da doença. Em estágios mais avançados, procure um especialista da área para iniciar o tratamento.
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